A osteoporose, doença que tem como principais fatores de risco o
sedentarismo, o tabagismo, o histórico familiar, a baixa ingestão de
cálcio e a retirada cirúrgica de ovários sem reposição hormonal, está
cada vez mais comum entre as faixas etárias de 30 a 35 anos.
De um modo geral, a osteoporose é caracterizada pela perda da massa
óssea e a diminuição da resistência mecânica dos ossos por diversas
causas, sendo as principais relacionadas aos desequilíbrios hormonais.
As regiões do corpo mais atingidas são os quadris, os punhos e a porção
anterior dos corpos vertebrais, que sofrem desgastes com simples
inclinações repetidas do tronco para frente, gerando fraturas
espontâneas.
A prática de exercício físico preserva a massa óssea, tanto por ação
direta do impacto sobre o esqueleto quanto por ação indireta pela tração
realizada nos músculos através de exercícios de força.
”Os resultados da prática do Pilates em pacientes com osteoporose
podem ser observados em pouco tempo. Durante as primeiras sessões já é
possível notar uma melhora da força muscular, aumento do relaxamento e
da sensação de bem-estar”, explica a fisioterapeuta Valquiria Santiago,
do SPA Natureza do Ser. Além dos benefícios proporcionados pela técnica,
no caso da osteoporose, o Pilates auxilia também no tratamento da
depressão, estresse, dores na coluna, incontinência urinária, hérnia de
disco e algumas doenças neurológicas, como o Parkinson.
De acordo com a fisioterapeuta alguns benefícios proporcionados pelo Pilates em pessoas com osteoporose são:
-Aumento da flexibilidade;
-Melhora na função articular;
- Melhora no alinhamento postural;
- Ganho de equilíbrio para prevenir lesões ou evitar padrões de movimentos incorretos;
-Oxigenação dos músculos e qualidade de sua função;
- Incorporação de consciência corporal, diminuindo os fatores de risco que podem levar a lesões;
- Diminuição da ansiedade e do nervosismo provocados pelo estresse e pelas tensões do dia a dia.
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