26 de Fevereiro de 2014
Teatro - Os Três Porquinhos - História/Narração
TEATRO:
OS TRÊS PORQUINHOS
NARRADOR: Era uma vez três porquinhos. Cícero,
Heitor e Prático. Um dia decidiram construir três casas. Cada um ia fazer a
sua, para esconder-se do lobo, que era muito mau e gostava de comer porquinhos.
Cícero encontrou logo tudo que precisava:
PORQUINHO 1: Vou construir uma casinha de palha
assim vai sobrar muito tempo depois para eu descansar!
PORQUINHO 2: Eu também não vou ficar perdendo o
meu tempo construindo uma casa forte, mas também não quero uma casa de palha!
Eu vou mesmo construir uma de madeira, assim vai sobrar tempo para eu brincar!
PORQUINHO 3: Sabe, eu quero uma casa bem forte,
grande e bonita! Assim vou está protegido do lobo que ronda aqui por perto! Não
importa se vai demorar a ficar pronta, o importante é que estrei protegido do
lobo.
(Porquinho
1 e 2 dão risada do porquinho 3 e saem catando “ Quem tem medo do lobo mau,
lobo mau, lobo mau” 2x)
NARRADOR: Assim foram os porquinhos construir
as suas casas. O porquinho que construiu a casa de palha terminou primeiro, o
que construiu a casa de madeira em segundo e o que construía a casa de tijolos
ainda estava terminando. Depois de algum tempo o terceiro terminou a sua casa e
todos eles viviam tranquilos e felizes. Um certo dia o lobo passou ali por
perto e sentiu cheiro de porquinho, que era sua comida predileta.
LOBO: Hum! Que cheiro bom de porquinho! Até
me dá água na boca!
NARRADOR: E os porquinhos sem saber de nada
estavam Brincando e ouviram um grande barulho.
(Brincadeira
de roda)
PORQUINHO 1: Mas o que foi isso?
PORQUINHO 2: É o Lobo!!! Corre, Corre, Corre!
LOBO: Aha!!! Peguei vocês!!! E agora vocês
serão o meu jantar!!!
(Todos
os porquinhos saíram correndo cada um para a sua casa)
NARRADOR: O Lobo foi primeiro na casa de palha.
(Lobo
bate na porta)
LOBO: Vamos porquinho abra! Não vou
machuca-lo! Vamos dar um passeio?
PORQUINHO 1: - Eu não! Você está querendo me
comer! Não vou cair nessa conversa. Não sou nenhum bobo!
LOBO: Se não vai por bem, vai por mal! Vou
soprar sua casinha e com um único sopro ela voará pelos ares!
PORQUINHO 1: Isso é o que você pensa! Minha casa é
muito forte!
LOBO: Depois não diga que não avisei! Lá
vai: um . . . dois . . . três!
NARRADOR: O lobo soprou e com o primeiro bufo
já derrubou a casinha. As palhas voaram pelos ares e o porquinho correndo
pedindo socorro.
PORQUINHO 1: Depressa, abra a porta! O lobo está
atrás de mim!
PORQUINHO 2: Entre, entre! Aqui estaremos a
salvos.
NARRADOR: Ao chegar perto da casa do segundo
pporquinho, o lobo fingiu de bonzinho
LOBO: Estou triste e sozinho, deixem-me
entrar!
PORQUINHO 2: Não somos bobos! Você quer nos comer.
Não vamos abrir a porta nunca.
LOBO: Não? Pois irei sopra e soprar e essa
casa irá para os ares! Lá vai: um, dois, três!
NARRADOR: o lobo soprou e no segundo bufo já a
casa de tábuas estava voando pelos ares. Mais que depressa os dois porquinhos saíram
correndo pedindo socorro.
PORQUINHO 2: Depressa, abra a porta! O lobo, com duas
sopradas, mandou minha casa de tábuas pelos ares!
PORQUINHO 1: Depressa, Prático, abra a porta! O
lobo, com um sopro, desmanchou minha casinha de palha!
PORQUINHO 3: Entrem! Rápido! Mas bem que avisei! Suas
casinhas eram muito fracas para resistir ao lobo. Eu trabalhei bastante, mas
minha casa de tijolo e cimento é forte. Nem com dez sopros o lobo consegue
derrubá-la.
LOBO: Não vai ser fácil derrubá-la, ainda
mais que estou cansado de tanto correr . . .
Acho melhor arranjar um jeito de enganar esses três bobinhos. Porquinhos,
deixem-me entrar, só quero ser seu amigo!
PORQUINHO 3: Lobo velho disfarçado, você gosta de
assado. Não insista vai embora, estamos dentro, você fora.
LOBO: Ora, deixem de conversa! Vocês vão ou
não abrir essa porta?
PORQUINHO 3: De jeito nenhum, desista!
LOBO: Estou perdendo a paciência
porquinhos!
PORQUINHO 3: Azar o seu! Não temos nada com isso!
LOBO: Pela última vez, abram essa porta!
PORQUINHO 1, 2 e 3: Não, não e não!
LOBO: Então lá vai: Um . . . dois . . .
três . . .
NARRADOR: O lobo soprou com toda força que
tinha. Estava com tanta raiva, que seu sopro foi ainda mais forte. Mas a casa
de tijolos, nem se abalou. O lobo soprou de novo e tornou a soprar. Cada vez
ficava com mais raiva e soprava mais forte. Mas não adiantava nada: a casa não
caía.
PORQUINHO 3: Não falei que minha casa era sólida?
Pode soprar quanto quiser . . . a casa vai resistir até você não aguentar mais!
NARRADOR: O lobo viu que o porquinho tinha
razão. Já estava completamente sem folego e a casa não caía. O lobo arranjou
uma escada bem alta e encostou à casa. Devagarinho, tratou de subir sem fazer
barulho.
LOBO: Agora eles não me escapam! Vou entrar
pela chaminé . . . e cairei bem no meio deles! Os três bobinhos nem perceberão
de onde eu vim!
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